O meu porquinho gordinho e meiguinho, terminou a sua viagem este Sábado.
O meu quarto ficou mais vazio... Primeiro sem o Cuí, tivemos de nos adaptar um ao outro.
Com o tempo lá ia aceitando melhor as minhas festinhas, o colinho, mas nunca mais se atreveu a sair da gaiola sozinho.
Não sei bem o que aconteceu.
O Y-toy começou por ser muito selectivo com aquilo que queria comer. Aceitava quase tudo, mas curiosamente, pimento verde já não queria. Mas o resto comia bem, adorava quando lhe limpava a gaiola (este era um porquinho muitooo porquinho) e de se enfiar na sua gruta improvisada.
Sábado acordei e quando lhe toquei fez um som abafado. Pensei imediatamente no Cuí e soube logo o que estava para vir.
Dei-lhe cebiolon (suplemento de vitamina C), tive o cuidado de ir buscar a comida que ele mais gostava no momento, controlei o que comia.
Ao longo do dia foi começando a perder as forças.
Fiz um sumo de cenoura, tentei dar-lhe umas seringadas ao qual ele me respondeu: não quero, come tu - com uma sacudidela típica da cabeça.
Á noite, peguei nele ao colo, aqueci-o, mimei-o, mas mesmo assim, o que ele queria era voltar para a gaiola. Quando o poisei, arrastou-se. Já não conseguia dobrar as patas traseiras, arrastava-se pelo chão da gaiola. Deixei-o ficar. Ficou perto da sua tenda improvisada, a tentar por-se direito.
No dia seguinte eu não quis sair da cama, com medo de o encontrar ainda assim, a sofrer, a ir aos bocadinhos.
Mas ele já tinha ido...
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