11 maio, 2009

Cuí, El Pata Negra RIP


Termina aqui a sua história no Piggietalk como começou.

Já se passaram alguns meses, mas ainda não tinha tido a coragem para postar aqui.

Foi em Abril de 2008 o primeiro susto.
De um dia para o outro, encontramos o Cuí deitado na gaiola, mais morto que vivo, mas ainda a respirar...
Corremos para o veterinário, que com oxigénio e soro, paciência e dedicação trouxe o meu porquinho de volta à vida.

Curioso que num segundo estava deitado, pouco depois, embora fraquinho, já comia com vontade.

A partir daí foi uma sucessão de visitas ao veterinário...

O Cuí estava magrinho, era importante que ganhasse peso. Mas ao que parece os porquinhos perdem peso muito mais rapidamente do que ganham. Tivemos sessões de peso diário, em que umas gramas ganhas era uma alegria.

Depois uma pata infectada.
Tinha mudado o forro da gaiola para aparas de madeira.
As aparas absorvem o xi-xi, mas dificilmente evapora, por isso criou um ambiente húmido.
Infelizmente, acho que o nome porquinho não é por acaso, e ondem dormem alguns fazem xi-xi, e em vez de procurarem um sítio seco, ficam no mesmo sítio.

O Cuí, uma vez que já se encontrava debilitado, ganhou uma ferida numa das patinhas, que até inchou.
Nova visita ao veterinário, que desinfectou a pata, aconselhou betadine e cicatrine.
Agora todos os dias, tinhamos também uma sessão de limpeza de patas (que ele não gostava nada, lol).

Com isto tudo, o Cuí ficou um pouco mais manso, menos refilão, mas muito maricas e chorão ;)

Depois o Cuí começou a ser selectivo com o que comida.
Nova visita ao veterinário, para concluir que os dentes de trás estavam a crescer e já se tocavam, de modo que isso poderia estar a dificultar a deglutição ou até mesmo a mastigação do animal.

Dentes aparados, patinha curada, já a começar a ter mais apetite, o Cuí partiu um dos dentes debaixo.

Esta era já a segunda vez na vida que partia um dente, e para que os outros não começassem a crescer de forma desigual, apressei-me ao veterinário, desta vez para aparar os dentes.

Acontece que o dente partido, ou o que restava dele, ainda estava muito curtinho, por isso o veterinário para equilibrar cortou o do lado rente também. Penso que isso afectou o Cuí, pois não tinha dentes grandes o suficiente para fincar a comida.

Eu sempre disse que o Cuí era o meu animal perfeito, e brincava, dizendo que era igual a mim. Pois não é que nessa mesma semana fui eu arrancar um siso?

Infelizmente, o arranque do meu siso fez com que não prestasse tanta atenção ao que o Cuí comia, só quando foi tarde demais... E para ajudar, o Y-toy sempre teve tendência a tentar comer tudo o que o Cuí agarrava. Depois desta saga toda o Cuí refilava, mas logo deixava a comida para não ser aborrecido.

Eu dividia a gaiola na hora das refeições, mas nessa altura o Cuí parecia mais interessado nas grades do que na comida... :-S

Foi um conjunto de factores. Sei que poderia ter feito mais, ficará sempre o "E se..."

O Cuí foi ficando magrinho, chupadinho, ainda lhe dei umas seringadas de comida... e em poucos dias fiquei sem o meu porquinho...

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